Ao menos se salvou uma mensagem passada pelos autores, no último capítulo.
Babilônia
foi responsável direta pela minha decisão em não mais assistir novelas, seja em
que horário for.
O real
motivo não foi os casais gays, que teve foco maior com as personagens de
Fernanda Montenegro e Natália Timberg. Embora confesso que não acho legal essas
cenas homoafetivas, ainda mais em uma novela. Passa a impressão de querer
estimular os indecisos ou de estar dizendo: seja você também.
Não
pensem que é homofobia, aceito tranquilamente, assim como aceito um amigo
fumante. Desde que ele não fique o tempo todo dizendo que eu também tenho que
fumar.
O que me
causou mal estar foi o excesso de maldade, tramas diabólicas a toda hora a fim
de prejudicar o outro. A Beatriz matando geral e nunca acontecendo nada, outros
vilões, passaram a novela totalmente incólumes.
Sem
contar alguns argumentos ridículos que nos foram empurrados goela abaixo, como
se fôssemos um bando de idiotas. E o pior que o fomos.
Mas o
último capítulo, com o prefeito corrupto chegando a governador e tendo a mãe como
vice, aliás, uma mãe digna de receber os mesmos “elogios” que recebem as mães
dos juízes de futebol, retrata a cegueira dos eleitores brasileiros, que não
enxergam o óbvio.
Passam a
fazer parte de um séquito liderado por falsos líderes como se estivessem
hipnotizados, assim como fizeram os seguidores de Mao Tse Tung, Adolf Hitler,
Stálin e tantos outros. Os motivos que levam essas pessoas a acreditarem em
tudo o que esses líderes, dotados de falso carisma, falso idealismo e má
intenção, falam, são vários: Ignorância, ingenuidade, desleixo e até mesmo
preguiça. Sim, preguiça, porque é só acessar a internet e se informar, não
precisa seguir o voto dado por ninguém. É só pesquisar e tirar suas próprias
conclusões, contudo se mesmo assim não conseguir acreditar e insistir em
idolatrar esses ídolos de araque, sinceramente não vejo futuro de dias
melhores, nem no Brasil, nem no mundo.